Alfabetização científica e iniciação científica: da assimilação de conceitos ao comportamento científico

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

Resumo

Este trabalho trata da promoção de alfabetização e iniciação científicas em alunos da rede básica de ensino, desenvolvidas por pós-graduandos de programas stricto sensu atuantes, desde 2012, na Casa da Ciência (Hemocentro de Ribeirão Preto), projeto integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Células-Tronco e Terapia Celular no Câncer. Em dez encontros, após a apresentação de conteúdos científicos aos alunos, e esclarecimento dialogado de eventuais dúvidas, verifica-se, através de pesquisa qualitativa, a capacidade destes em identificar, e analisar, os temas apresentados. Em casos pontuais, o projeto ressalta peculiaridades docentes e discentes evidenciadas durante sua vigência, a saber: antecipar a prática de ensinar com ciência e tecnologia junto a futuros profissionais da educação superior e aprimorar as habilidades cognitivas refletidas no desempenho escolar discente, respectivamente.

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Autores
  • Rosemary Conceição dos Santos Universidade de São Paulo
  • Marisa Ramos Barbieri Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, Casa da Ciência
  • Roberto Galetti Sanchez Casa da Ciência, FUNDHERP.
Biografia
Rosemary Conceição dos Santos, Universidade de São Paulo

Pós-Doutorado.

Ciências Humanas, Letras e Artes.

Universidade de São Paulo.

Pesquisador.

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP).

Marisa Ramos Barbieri, Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, Casa da Ciência

Pós-Doutorado

Ciências Biológicas e Educação.

University of London, UL, Inglaterra.

Professor Colaborador da Universidade de São Paulo e Coordenador da Casa da Ciência, FUNDHERP.

Casa da Ciência, FUNDHERP.


Roberto Galetti Sanchez, Casa da Ciência, FUNDHERP.

Graduação

Licenciatura em Ciências.

Centro Universitário Barão de Mauá.

Bolsista de Desenvolvimento Tecnológico Industrial do CNPq.

Casa da Ciência, FUNDHERP.

Referências

ALMEIDA, G. M. B. A peculiaridade do signo linguístico num vocabulário técnico-científico especializado. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE LÍNGUA FALADA E ENSINO, 1., 1995, Maceió. Anais... : Universidade Federal de Alagoas, 1995.
ANDRÉ, M. Pesquisa, formação e prática docente. In: ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. p. 55-69.
ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 117, p. 127-149, 2002.
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mc-Kay, 1956. (Handbook I: Cognitive Domain).
BRASIL. Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007. Modifica as competências e a estrutura organizacional da fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes… Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 jul. 2007.
______. Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 30 jan. 2009.
CABRÉ, M. T. Theories of terminology: their description, prescription and explanation. Terminology, Amsterdam, v. 9, n. 2, p. 163-200, 2003.
CHASSOT, A. Scientific literacy: a possibility for social inclusion. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 22, p. 89-100, 2003.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Chamada INCT – MCTI/ CNPq/Capes/FAPs nº 16/2014. Brasília, DF, 2014.
CONTRERAS, J. D. La autonomía del profesorado. Madrid: Morata, 1997.
DA SILVA, J. A. A fraude educacional brasileira. Ribeirão Preto: Funpec, 2009.
DA SILVA, J. A. Inteligência Humana: abordagens psicológicas e cognitivas. São Paulo: Lovise, 2003.
DE MEIS, L. Ciência e educação – O conflito humano-tecnológico. Rio de Janeiro: Ed. do Autor. 1998.
DEBOER. G. E. Scientific literacy: another look at its historical and contemporary
meanings and its relationship to science education reform. Journal of Research in
Science Teaching, Hoboken, v. 37, n. 6, p. 582-601, 2000.
DYER, H. S. Educational measurement – its nature and its problems. In: BERG, H. D. (Ed.). Evaluation in social studies. Thirty-fifth Yearbook of the National Council for the Social Studies. Washington, DC: National Education Association, 1965.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
FERREIRO, E. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1985.
HECK, T. G. et al. Iniciação científica no ensino médio: um modelo de aproximação da escola com a universidade por meio do método científico. RBPG, Brasília, DF, n. 2, v. 8, p. 447 - 465, 2012.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
HUBERMAN, M. The mind is its own place: the influence of sustained interactivity with practitioners on educational research. Harvard Educational Review, Cambridge, v.39, n. 3, p.289-318, 1999.
HURD, P. D. Scientific literacy: new minds for a changing world. Science Education, Hoboken, v. 82, n. 3, p. 407-416, 1998.
KATO, M. A. Alfabetização. In: Anais do Seminário Aprendizagem da Língua Materna: uma abordagem interdisciplinar. Brasília: Inep, 1984. p. 59-61.
KERLINGER, F. N. Foundations of Behavioral Research. New York: Holt, 1973.
KRAMER, S. Privação cultural e educação compensatória: uma análise crítica. Cadernos de pesquisa, São Paulo n. 42, p. 54-62, 1982.
LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.
LEMLE, M. A tarefa da alfabetização: etapas e problemas no português. Letras de Hoje, Porto Alegre, v.17, n. 4, p. 41-60, 1984.
LÜDKE, M. A complexa relação entre o professor e a pesquisa. In: ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001. p. 27-54.
MACIEL, A. M. B. Linguagens especializadas e terminologia. In: PERNA, C. L. (Org.). Linguagens especializadas em corpora: modos de dizer e interfaces de pesquisa [recurso eletrônico]. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.
MALUF, M. R. Alfabetização na pré-escola: conceitos e pré-conceitos. Teoria e Pesquisa, São Carlos, v. IX, n 26, p. 132-14, 1987.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINS, I. Alfabetização científica: metáfora e perspectiva para o ensino de ciências. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, 11, 2008, Curitiba. Anais… Curitiba: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2008. Disponível em: < https://goo.gl/oR4jAc>. Acesso em: 30 maio 2017.
MILLER, J. D. Scientific literacy: a conceptual and empirical review. Daedalus, Cambridge, v. 112, n. 2, p. 29-48, 1983.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
PIAGET, J. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1975a.
______. Como se desarolla la mente del niño. In: PIAGET, J. et al. Los años postergados: la primera infancia. Paris: Unicef, 1975b.
______. Biologia e conhecimento. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
______. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. São Paulo: Difel, 1982.
RATCLIFFE, M.; GRACE, M. Science education for citizenship: teaching socio-scientific issues. Maidenhead: Open University Press, 2003.
ROCKEFELLER BROTHERS FUND. The pursuit of excellence: Education and the future of America. In:________. Prospect for America: report number V of the Rockefeller Panel Reports. Garden City, NY: Doubleday, 1958.
SHEN, B. S. P. Science literacy. American Scientist, New Haven, v. 63, n. 3, p. 265-268, 1975.
______. Science literacy and the public understanding of science. In: DAY, S. B. Communication of Scientific Information. Basel: S. Karger, 1975. p. 44-52.
SILVA, M. B. Leitura, ortografia e fonologia. São Paulo: Ática, 1981.
SOARES, M. B. As muitas faces da alfabetização. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 52, p. 19-24, 1985.
VIANNA, H. M. Testes em educação. São Paulo: Ibrasa, 1982

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##


Como Citar

SANTOS, R. C. dos; BARBIERI, M. R.; SANCHEZ, R. G. Alfabetização científica e iniciação científica: da assimilação de conceitos ao comportamento científico. Revista Brasileira de Pós-Graduação, [S. l.], v. 14, n. 33, 2017. DOI: 10.21713/2358-2332.2017.v14.1472. Disponível em: https://rbpg.capes.gov.br/rbpg/article/view/1472. Acesso em: 19 abr. 2024.

Seção

Relato de Experiências Inovadoras

Publicado:

dez. 14, 2017
Palavras-chave:

Alfabetización Científica. Iniciación Científica. Asimilación de conceptos. Comportamiento Científico. Adolescentes. Casa de la Ciencia. Alfabetização Científica. Iniciação Científica. Assimilação de Conceitos. Comportamento Científico. Adolescentes. Casa da Ciência. Scientific Literacy. Scientific research. Assimilation of Concepts. Scientific Behavior. Adolescents. House of Science.